“A primeira coisa que me ocorre é uma imagem que, por alguma razão me parece carregada de significado, ainda que eu não consiga formular esse significado em termos discursivos (…) à volta de cada imagem surgem outras, formando um campo de analogias, simetrias, confrontos” (I. Calvino, Seis Memorandos Para o Próximo Milénio)
ABSTRACT resulta da colaboração do Cão Solteiro com o artista plástico Vasco Araújo que, desde 2009, expõe os processos e as circunstâncias políticas da criação artística, testando os limites do que é privado e público, pessoal ou transmissível, e as possibilidades de cruzamento de diferentes linguagens. ABSTRACT convoca o desdobramento de sentido das palavras abstract/abstracto para um espetáculo que é, simultaneamente, uma reflexão sobre o percurso traçado nesta parceria, e uma incursão na abstração enquanto corrente artística, numa perspetiva não histórica, mas nas suas diversas ramificações na arte contemporânea. Propõe-se uma narrativa hipertextual, referenciada no teatro, na performance e nas artes visuais, que joga com as expectativas do público, distanciada de referentes literais, na construção de imagens subjetivas, e, sobretudo na possibilidade de deixar leituras em aberto.c
“A primeira coisa que me ocorre é uma imagem que, por alguma razão me parece carregada de significado, ainda que eu não consiga formular esse significado em termos discursivos (…) à volta de cada imagem surgem outras, formando um campo de analogias, simetrias, confrontos” (I. Calvino, Seis Memorandos Para o Próximo Milénio)
ABSTRACT resulta da colaboração do Cão Solteiro com o artista plástico Vasco Araújo que, desde 2009, expõe os processos e as circunstâncias políticas da criação artística, testando os limites do que é privado e público, pessoal ou transmissível, e as possibilidades de cruzamento de diferentes linguagens. ABSTRACT convoca o desdobramento de sentido das palavras abstract/abstracto para um espetáculo que é, simultaneamente, uma reflexão sobre o percurso traçado nesta parceria, e uma incursão na abstração enquanto corrente artística, numa perspetiva não histórica, mas nas suas diversas ramificações na arte contemporânea. Propõe-se uma narrativa hipertextual, referenciada no teatro, na performance e nas artes visuais, que joga com as expectativas do público, distanciada de referentes literais, na construção de imagens subjetivas, e, sobretudo na possibilidade de deixar leituras em aberto.c
